domingo, 29 de janeiro de 2017

Poesia

Vinícius I
Por vezes não entendo
Porque dão tanta importância
A certas coisas...
Não sou igual aos outros...
               E de que me adianta
               Saber falar
               Se vejo tantas pessoas
               Se agredindo e ferindo?
               De que me adianta ler,
               Se tudo gira em torno
               De injustiças e crimes?
               De que me adianta ser
               Filho de um pai ou de uma mãe
               E mal conhecê-los;
Pois que largam os filhos
No confinamento de escolas...
Onde aprendem, aprendem, aprendem...
Mas não aprendem a conhecer
Pai e mãe...irmãos...amigos...
Dormem na mesma casa... e só.
De que me adianta saber
O que todos sabem,
Fazer o que todos fazem,
Ser igual a todos,
Se sou diferente?
               Sou gente... como todos são!
               Sou filho deste mundo,
               Dono de um pedaço do sol!
               Sei dizer o que preciso,
               Sei de coisas que muitos não sabem!
               Entendo gestos de perdão, de solidão,
               De desespero e compreensão,
               De justiça e amor...
Convivo em paz!

No meu jeito de ser...

Autora: Ellen Crista da Silva
Foto:Thiago Tribess

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