sexta-feira, 6 de outubro de 2023

1% Melhor... a cada dia (Chris Nikic e Nik Nikic) - parte 1


"Oi! Tenho aqui um livro que achei pudesse interessar a você. Posso enviar-te um exemplar?"
E então o livro veio pelo Correio... um belo, maravilhoso presente! Gratidão, prima Teresa! Valeu a dica!
O Livro? 

1% Melhor - alcançando todo o meu potencial e como você também pode.
Autor: Chris Nikic e Nik Nikic

O livro conta a história de Nik e seu filho Chris, portador de Síndrome de Down. Os desafios foram vencidos através de treinos e rotinas estipulados pelo pai Nik e Chris foi o primeiro atleta Down a terminar o Mundial de IronMan em Kona, no Havaí. Foram 16 horas, 31 minutos e 28 segundos de braçadas, pedaladas e corrida intensa. O percurso foi de 3,8km de natação em mar aberto, 180 km de ciclismo e 42, 195 km de corrida: uma maratona com total de 226 km.

 Livro na mão, solicitei então, para a amiga Sílvia Brum dos Santos, professora de inglês e tradutora, a tradução do Capítulo 7, do qual transcrevo algumas partes: Vamos fazer mais uma vez 


    Quando Chris e eu retomamos nossa rotina de exercícios em 2018, eu estava lendo bastante sobre o potencial atlético de pessoas com síndrome de Down e descobri vídeos de uma ginasta chamada Chelsea Werner. Ela foi campeã nas Olimpíadas Especiais dos EUA  quatro vezes e duas vezes campeã nos Jogos Mundiais Olímpicos Especiais, para depois seguir carreira de modelo. Assisti a um vídeo dela fazendo flexões, abdominais e giros em barras de equilíbrio e pensei: Puxa vida! Lá estava alguém que podia fazer o que 99% das pessoas não conseguia, quer tivessem alguma deficiência ou não.  As conquistas de Chelsea lhe davam um ar de confiança e poder somadas a sua beleza. Esses vídeos da Chelsea mostravam exatamente o que eu procurava: um exemplo do que as pessoas como Chris conseguem fazer quando têm o privilégio de ter alguém com expectativas mais elevadas para com elas.


    Logo que comecei a pensar dessa forma, uma mulher chamada Victoria Johnson, do escritório das Olimpíadas Especiais da Flórida, nos ligou perguntando se o Chris estaria interessado em entrar para um programa piloto para triatletas. “Nós estamos tentando conseguir atletas que possam fazer o triatlo”, disse Victoria. “Sabemos que é exigir o máximo, mas achamos que nossos atletas podem fazê-lo. O que você acha?" Pensei por um décimo de nanossegundo e respondi que sim. As Olimpíadas Especiais tinham feito um chamado e consegui inscrever alguns atletas, incluindo meu filho. Era hora de tirá-lo do sofá e pra longe dos videogames, e agora ele teria um programa concreto para dar uma estrutura aos seus exercícios.

    Lembro-me de quando dei a notícia para minha família numa noite em que Jacky estava nos visitando. Ela já tinha se formado em Dartmouth, onde estudara economia, design digital e jogava basquete, e tinha voltado para a Flórida. Agora uma personal trainer certificada, ela administrava seu próprio negócio como coach de fitness e nutrição, ao mesmo tempo em que trabalhava comigo como coach de vendas na Otimização de Vendas. Jacky será a primeira pessoa a lhe dizer que a missão dela é ajudar as pessoas a conseguirem o corpo que desejam para se sentirem melhor - e que focar no treinamento de força, em desenvolver o tônus muscular e adotar hábitos alimentares saudáveis é a forma mais segura de atingir esses objetivos.

    “O cárdio simplesmente estraga seu corpo”, Jacky me disse. "Não o deixe entrar nisso! Deixe-o fazer levantamento de peso ou algo parecido." 

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